Marquinhos quer vaga de Antonieta no grupo criado para acompanhar obra

A possível presença da deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) na comissão da Assembleia Legislativa para acompanhar as obras do , cogitada pelo líder do partido, Eduardo Rocha, pode comprometer os trabalhos. A opinião é do colega de bancada Marquinhos Trad, que pede uma vaga no colegiado.

“Se eu tivesse o direito de ser ouvido, não a indicaria, porque, embora seja legal, sempre vai pairar uma dúvida em qualquer ação dela, negativa ou positiva”, opina Marquinhos. Antonieta é presidente da Comissão de Obras na Assembleia, mas, também, irmã de João Amorim, empreiteiro que mantém contratos milionários com o Poder Público: “quero entender como o partido chegou ao nome dela”.

O líder do PMDB na casa disse que, diante da reclamação, agendará reunião para, se for o caso, os deputados peemedebistas decidirem no voto quem será titular na comissão.  Rocha pondera que, recentemente, indicou Marquinhos para outro colegiado, sobre mudanças no regimento interno da Assembleia, e por isso desta vez optou por sugerir Antonieta como titular e Renato Câmara de suplente no novo grupo.

A deputada rechaça suposições de parcialidade na questão. “Se eu entrar em uma comissão, vou entrar para acompanhar, doa a quem doer”, promete a ex-primeira dama de Campo Grande.

No entanto, completa Antonieta, nada está definido até agora. “Meu nome foi ventilado porque sou presidente da Comissão de Obras. São excessos de notícias já definindo coisas que não estão oficializadas”, esquiva-se.

A comissão parlamentar foi criada para acompanhar o andamento das obras do Aquário do Pantanal, em construção no Parque das Nações Indígenas, na Capital. A proposta foi feita por Lídio Lopes (PEN), e o grupo deve ser formado por um indicado por cada uma das maiores bancadas – PMDB, PSDB e PT – além de dois indicados do bloco parlamentar formado pelos partidos com menos representantes.