Insatisfeita com dupla, base de Bernal quer outro nome para presidir Câmara

Mario ainda não saiu, mas disputa nos bastidores é intensa

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Mario ainda não saiu, mas disputa nos bastidores é intensa

O presidente afastado da Câmara, Mario Cesar (PMDB), afirma por meio de advogados que, por enquanto, não deve pedir renúncia ao cargo de presidente. Porém, nos bastidores, não há quem segure as articulações para escolha do novo presidente.

João Rocha (PSDB) e Flávio César (PTdoB) são os mais citados quando o assunto é a substituição de Mario, mas a base de Alcides Bernal (PP) não está muito satisfeita com os nomes oferecidos. Diante das opções, Luiza Ribeiro (PPS) sugere outro noms para disputa.

“Vamos tentar articular uma chapa mais representativa. Poderia ser uma mulher como presidente. Mas, ninguém veio falar comigo sobre isso até agora. Acho que o Mario tem que renunciar primeiro antes de falar em novo presidente”, opinou.

Os vereadores ainda demonstram contrangimento ao falar da campanha, embora nos bastidores alguns já trabalhem pesado para conseguir se viabilizar. A 2ª vice-presidente, Thais Helena (PT), critica as articulações, visto que Mario ainda não oficializou renúncia.

“Eu não aceito o Alcides Bernal (PP) ser cassado. Não aceito impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sem comprovação de crime e não aceito discutir presidência enquanto não há vacância no cargo”, justificou.

O vereador Edil Albuquerque (PMDB) não está disposto a lançar o nome, mas acredita em uma escolha sem interferências externas e sem disputa. “Temos que aguardar a renúncia. Se ela acontecer, em 24 horas nós resolvemos. Mas, não vai ter disputa. Vamos escolher internamente, sem precisar de eleição”, avaliou.

O vereador João Rocha é o que mais trabalha para chegar à presidência. Embora demonstre irritação quando falam com ele sobre o assunto, o vereador já pediu ajuda do partido para a disputa e conversa diariamente com outros parlamentares, pedindo apoio, caso Mario renuncie.

O interesse pela presidência é grande por conta da instabilidade de Alcides Bernal no cargo. Como o prefeito está na função por meio de liminar, o presidente da Câmara tem tudo para se tornar prefeito, caso o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul derrube Bernal novamente.

 

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