Impasse entre grupo antigo e novos integrantes adia escolha de PSD na Capital

Lados são ligados a ex-presidente e família Trad

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Lados são ligados a ex-presidente e família Trad

 O PSD não chegou a um consenso e a comissão provisória de Campo Grande continua sem composição. Isso porque o grupo que estava no extinto diretório municipal com o presidente Renato Figueiredo, ligado ao ex-dirigente regional Antonio João Hugo Rodrigues, resiste em dar espaço aos novos filiados que têm relação com a família Trad. Até ontem de manhã o nome escolhido era o publicitário e ex-secretário de Comunicação do ex-prefeito da Capital, Nelsinho Trad, Robson Gatti.

Mas o jogo mudou quando Renato decidiu desistir de lançar candidatura para vereador em 2016 para disputar a presidência da comissão. A escolha estava prevista para o começo da tarde de ontem, porém, segundo o novo presidente regional do PSD, Antônio Lacerda, foi protelada para o fim da semana que vem.

“Temos esses dois nomes e cada um traz um time, o que já estava e o que quer entrar, é uma coisa natural, não temos pressa e já está boa parte resolvido”, disse. O dirigente é advogado e amigo do ex-deputado federal Fábio Trad que se desfiliou do PMDB no início do ano. Gatti, além de ter participado da gestão de Nelsinho, tem ligação com o deputado estadual Marquinhos Trad que desde o final de 2014 também sustenta saída da cúpula peemedebista.

A expectativa é que o parlamentar seja candidato a prefeito de Campo Grande pelo PSD em 2016. “Estamos tentando consensualizar e essas coisas demandam tempo”, disse Lacerda. A intenção era compor primeiro a comissão da Capital, mas diante do impasse alguns cidades do interior já fizeram a escolha dos integrantes.

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