Há questões mais urgentes que cultura, como remédios e merenda, rebate Olarte
O prefeito Gilmar Olarte afirmou também que R$ 1 milhão é o máximo que o município pode oferecer
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O prefeito Gilmar Olarte afirmou também que R$ 1 milhão é o máximo que o município pode oferecer
O prefeito Gilmar Olarte (PP) rompeu silêncio e afirmou na tarde desta quinta-feira (5), que a prefeitura não tem recursos para ‘pagar’ os R$ 4 milhões que representantes do movimento cultura cobram do município.
“Vamos conversar, abrir os números, trazer os representantes para dentro para conhecerem (realidade financeira do município). Agora entre remédios, merenda escolar e coisas mais urgentes a gente precisa ter esse equilíbrio, atender primeiro o mais urgente, e num segundo momento, que também é importante, a cultura, nós atendemos. Essa sinalização mostra que a prefeitura está disposta a avançar, desde que tenha as condições necessárias”, afirmou Olarte ao Jornal Midiamax.
O prefeito alegou que em 2014 o município cumpriu a determinação de investir ao menos 1% de seu orçamento na cultura, e prometeu manter a mesma postura este ano, mesmo com as dificuldades financeiras.
“É sabido da crise financeira e política que há no país. O orçamento da União não foi aprovado até agora, não temos previsão de repasses federais, não temos previsão nenhuma de recursos novos, o FPM (Fundo de Participação dos Municípios) está sofrendo reduções drásticas, porque a receita nacional está tendo diminuição. Então temos que ter prudência”, justificou.
Olarte voltou a falar que a diminuição do índice de distribuição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ‘tirou’ dos cofres da prefeitura pelo menos R$ 50 milhões, e responsabilizou o ex-governador André Puccinelli (PMDB) pela redução, e prometeu acionar a justiça para ‘reparar’ o dano.
“Campo Grande recebe nossos irmãos do interior e oferece saúde bem acima da pactuação, Campo Grande não se nega a atender e agora não termos o repasse traz um prejuízo. Precio ter cuidado para que as coisas avancem, somos a favor da cultura, tanto que sem poder fizemos pelo menos sinalizar com eles (R$1 milhão) o máximo que ela (prefeitura) pode nesse momento, mais do que isso não podemos”, finalizou.
Uma reunião entre Olarte, representantes do movimento cultural e a presidente da Fundac (Fundação Municipal de Cultura), Juliana Zorzo (PSC), ficou marcada para a próxima segunda-feira (9), na prefeitura.
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