Novo governador voltou a reclamar da situação deixada por Puccinelli

O governador (PSDB) espera economizar R$ 25 milhões com a redução de 20% em custeio e cargos comissionados. Com esta economia ele pretende amenizar o “monte de maldades” deixadas pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB).

Durante visita à Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (6) o novo governador voltou a reclamar da situação deixada por Puccinelli, afirmando que não se trata de um “mar de rosas” como anunciado.

Azambuja lembrou que Puccinelli passou oito anos à frente do governo e não aumentou o duodécimo dos Poderes, mas resolveu fazer esta bondade para afetar justamente o próximo governo, que terá desfalque de R$ 6 milhões. Ele também incluiu entre as maldades os reajustes salariais aprovados só no final da gestão, que rendem aumento de R$ 22,7 milhões nas despesas.

“Tentou engessar o governo para a gente não conseguir fazer nada”, reclamou. Para contornar esta situação, o novo governador pediu ajuda dos funcionários, avisando que reduzirá cargos comissionados e contratos considerados descartáveis.

Decreto

Segundo o decreto 14.117, publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (5), as despesas de custeio e investimento, resultado de contratos com terceiros, deverão ser renegociadas com os contratados, a fim de diminuir os valores gastos atualmente, estabelecendo-se como meta a redução de 25%.

Além disso, as despesas de custeio de cada Secretaria deverão ser reduzidas, por período indeterminado, em 20% em relação aos gastos realizados no exercício de 2014.

O governador ainda criou o Comitê Integrado de Controle de Despesas que vai examinar gastos, especialmente os de custeio, contrapartidas de convênios e assessoramento às decisões iniciais de Azambuja.