Segundo Reinaldo Azambuja, a adesão ao Programa vem para ajudar a melhorar os indicadores do Governo

O governador Reinaldo Azambuja e o presidente fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau Johannpeter, assinaram, nesta terça-feira (10/02), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), acordo de cooperação técnica entre o Estado e o Movimento para garantir uma gestão comprometida em alcançar resultados expressivos, desenvolver a atuação das secretarias estaduais, recuperar a situação econômica e melhorar os serviços básicos prestados à sociedade. O documento permite a implantação do Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP), que utilizará ferramentas voltadas para a eficiência e a transparência da gestão na busca pelo equilíbrio financeiro das contas públicas e pelo incremento na capacidade de investimento, planejamento e gerenciamento em políticas públicas.

Segundo Reinaldo Azambuja, a adesão ao Programa vem para ajudar a melhorar os indicadores do Governo. “É importante o Governo ter lucro para dividir com a sociedade, oferecendo uma saúde melhor, uma segurança pública de qualidade e uma educação que avence em níveis que realmente contribua para que os nossos jovens possam ter números positivos. Isso será feito com o financiamento da iniciativa privada, que tem empresas que estão aportando recursos no Movimento Brasil Competitivo para que eles possam auxiliar os governos. Então realmente não tem custo para o Governo, pois será financiado pelas próprias empresas, que acreditam que com um Governo mais eficiente, o ganho será maior, tanto para o setor produtivo, quanto para sociedade como um todo”, declarou.

Após apresentar breve histórico do movimento pela gestão, produtividade e competitividade no País, Jorge Gerdau destacou que o processo político no Brasil carece de visão estratégica de médio e longo prazos. “Se você tem a captação de recursos e de receitas e tem a área dos serviços, na realidade o ponto mais importante é a melhoria da qualidade dos serviços que se presta ao cidadão. No fundo, todo o objetivo da qualidade que se busca na gestão é melhorar a qualidade de vida do cidadão e melhorar as condições competitivas que os Estados têm. Por isso, o setor público precisa utilizar técnicas e instrumentos que melhorem a eficiência pública. Nos hospitais públicos, por exemplo, são áreas onde a média de dias de doentes internados precisa ser melhorada. Com boas técnicas de gestão e utilizando conhecimento plenamente, você pode melhorar o atendimento de pessoas”, exemplificou.

Ele completa que na Santa Casa de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, quando começou a trabalhar a questão de gestão, há praticamente 15 anos, se tinha uma fila que às vezes levava 10 horas. “Nós conseguimos com desdobramento das filas reduzir isso em um tempo inferior a 13 minutos de atendimento. Na soma dessas experiências que nós temos, os resultados são altamente significativos e nós temos convicção de que essa mobilização da sociedade no sentido de apoiar o Governo para fazer essas melhorias vai ser altamente benéfico ao Estado e, principalmente, para os cidadãos”, pontuou, completando que a melhoria de gestão é uma tarefa de anos e anos, mas que se obtém resultados muito interessantes. “Tenho muita convicção de que aqui é um Estado novo, então não tem passivos históricos como outros e tem toda a condição de construir um Estado absolutamente diferenciado já utilizando essas tecnologias em benefício ao desenvolvimento”, assegurou.

Repercussão

Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a adesão ao Programa do MBC demonstra o esforço tanto do setor produtivo quanto do Governo do Estado em melhorar as condições para que o desenvolvimento avance. “Nós empresários hoje para sobrevivermos ao mercado competitivo temos que de imediato trabalhar a competitividade e o Estado hoje demonstra com clareza esse objetivo com a assinatura desse convênio, que conta com o apoio irrestrito do setor empresarial por meio das Federações da Indústria, do Comércio e da Agricultura e Pecuária e das associações comerciais. Esse é o novo Mato Grosso do Sul”, declarou.

Ele completa que esse debate sobre melhorias na gestão pública já vinha há tempos sendo feito pela Fiems. “Agora, estamos comemorando com muita alegria para todos os empresários do nosso Estado a adesão do Governo ao Programa Modernizando a Gestão Pública. São empresas formadas e liberadas pelas Federações que estão pagando esse projeto”, reforçou, referindo-se a Vetorial, Vale, Fibria, Fatex, Plaenge, Rodosul, Implal, TNG, Grupo Zahran, Metal Frio, Feral Metalúrgica, Grupo Enzo e Egelte, além da Fiems, Famasul, Fecomércio, Faems, Biosul, Sinpetro, Setlog, Amas, Asmad, CDL CG e sindicados varejistas.

Já o presidente do Conselho Superior do MS Competitivo e da Fecomércio/MS, Edison Araújo, destacou a importância da implantação do novo modelo de gestão pública. “Para nós é um motivo de muito orgulho de hoje poder estar assinando esse convênio entre o governo do Estado, MS Competitivo, MBC e as Federações que estão aportando financeiramente um recurso para que o governo possa estar implantando esse novo modelo de gestão em nosso Estado”, disse.

Na avaliação do diretor-secretário da Famasul, Rui Facchini, a expectativa é grande. “Vemos o quanto o novo Governo está preparado para o desenvolvimento do Estado, quando falamos em governança, gestão e responsabilidade social tocamos em pontos fundamentais para o desenvolvimento”, disse, lembrando que os três aspectos estão contemplados no programa. De acordo com o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti Júnior, os empresários estão dando um voto de confiança para o Governo. “Vemos que tudo o que foi proposto durante a campanha, com relação à participação dos empresários e produtores está sendo cumprido, então nos também precisamos demonstrar a nossa confiança”, afirmou.