Governador diz que tudo relacionado ao Aquário do Pantanal é feito em colegiado
TCE, por sua vez, aponta atraso em informações do governo
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TCE, por sua vez, aponta atraso em informações do governo
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), alegou que todas as decisões e informações referentes ao Aquário do Pantanal são tomadas e pensadas de forma colegiada com a comissão composta pelo MPE (Ministério Público Estadual), TCE (Tribunal de Contas do Estado), (OAB) Ordem dos Advogados do Brasil, Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). A resposta é em relação ao relatório do TCE feito mensalmente.
Segundo o relato, o Estado não efetuou por meio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) o laudo de medição de obra no Aquário do Pantanal desde junho deste ano. A divulgação é feita a partir da medição enviada pelo governo desde antes do lançamento oficial da obra, no dia 23 de maio de 2011. Naquele ano, os relatórios começaram a ser elaborados em abril.
“O Tribunal faz parte da comissão e tudo que é feito é de modo colegiado, com o aval de todos os integrantes para que tenha maior transparência para a população”, explicou rapidamente. Conforme o TCE, até o momento, 50 medições foram feitas. Na última, que conta até o dia 10 de junho deste ano, foi registrado um gasto total de R$ 100,9 milhões entre valores pagos e já executados, segundo o relatório.
Mesmo com a afirmação do governador, faltam os relatos de julho e de agosto, ainda não apresentados. Entre as 186 fotos do último registro, apenas um trabalhador é visto no Aquário, diferentemente das imagens do início da construção, com vários funcionários.
Quanto à prorrogação do contrato com a empresa Clima Teck Climatização Ltda.-ME, que terá mais 183 dias para instalar o sistema de ar condicionado, ventilação e exaustão mecânica, no Aquário, segundo publicação do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (5), o tucano disse que todos os contratos estão sendo auditados, mas os que não apresentam irregularidades devem continuar.
“Estamos vendo o que é legal e o que realmente não vai impactar (no sentido financeiro) e aí vamos liberando (os contratos e renovações)”, completou. O chefe do Executivo esclareceu que a única contratação que não está inclusa neste procedimento é a da Egelte. “Este está sendo tratado entre a procuradoria e a empresa diretamente”, finalizou.
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