Gaeco ouve 9 vereadores e Gilmar Olarte fica para semana que vem

Depoimentos começaram na semana passada

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Depoimentos começaram na semana passada

Com os depoimentos colhidos na tarde desta quarta-feira (2), o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Marcos Alex Vera, já ouviu, ao todo nove dos 29 vereadores de Campo Grande.

As oitivas fazem parte da Operação Coffee Break, deflagrada para investigar suposta compra de votos para cassar Alcides Bernal (PP), em março de 2012. O prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) ainda não teve o depoimento tomado e deve ser ouvido somente na próxima semana.

Hoje, o Gaeco tomou depoimento do vereador Ayrton Araújo (PT) e do atual secretário municipal de Governo e Relações Institucionais, Paulo Pedra (PDT), vereador licenciado. Além dos parlamentares, o deputado estadual Cabo Almi (PT)  também compareceu ao Gaeco. Mais quatro pessoas foram intimidas a depor e devem ser ouvidas até a próxima sexta-feira.

Semana passada, dia 25 de agosto, véspera do aniversário de 116 anos de Campo Grande, os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PMDB), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Carlão (PSB), Mário Cesar (PMDB), afastado do cargo de presidente da Câmara Municipal, foram questionados pelo promotor do Gaeco. Jamal Salém, ex-secretário municipal de Saúde e Alceu Bueno, ex-vereadores também foram intimidados.

Para aprofundar as apurações, o empreiteiro João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco Construções e João Baird, proprietário da Itel Informática, participaram da primeira fase de oitivas da Operação Coffee Break. O ex-diretor do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informática), Fábio Portela, ligado a Baird, também foi ouvido.

A equipe de investigadores do Gaeco, inclusive, apreendeu 17 celulares. Os aparelhos pertencem ao citados a cima, menos o deputado Cabo Almi, e também aos parlamentares do PTdoB: Flávio Cesar, Eduardo Romero e Otávio Trad. Todos serão analisados pelo o Instituto de Criminalística.

O promotor descarta, por enquanto, pedir a prisão de algum dos investigados. Segundo ele, a medida é desnecessária no momento porque não tem havido dificuldade na coleta de provas.

Coffee Break

A Operação Coffee Break decorre da junção de suspeitas levantadas durante a Operação ADNA, feita entre 2013 e 2014, e a Operação Lama Asfáltica, tornada pública em julho deste ano.

 

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