Gaeco concluiu trabalhos, mas vereadores ficam sem celulares

Parlamentares continuam com celulares desligados

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Parlamentares continuam com celulares desligados

Os vereadores investigados na Coffee Break continuam sem aparelho celular.  Seja por costume ou impossibilidade, eles já não usam o mesmo número de antes, mesmo depois do Ministério Público Estadual (MPE) ter concluído investigação sobre possível armação para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP).

A reportagem tentou falar com os vereadores citados no relatório do Gaeco, mas os celulares estão desligados, tal como no período em que eram vasculhados pela equipe do promotor Marcos Alex Vera. Os assessores de alguns parlamentares informaram que até hoje os aparelhos não foram devolvidos.

Alguns vereadores gostaram tanto da ideia que passaram a adotar a estratégia de não andar com celular. Outros trocaram de número e repassaram apenas para os mais chegados. O fato é que está difícil falar com os nove vereadores investigados pelo Gaeco.

A apreensão dos celulares gerou reclamação e polêmicas, como a que envolveu os vereadores Carlão (PSB) e Edson Shimabukuro (PTB). Carlão entregou outro aparelho ao Gaeco, alegando que vendeu o antigo, e Shimabukuro levou outro aparelho. A situação irritou Marcos Alex, que ameaçou mandar prender os parlamentares.

O vereador Otávio Trad (PTdoB) chegou a acionar a Justiça para recuperar o celular, mas não conseguiu. O Gaeco informou ao advogado do vereador que o laudo pericial e o celular só serão devolvidos antes do prazo por meio de decisão judicial, visto que fazem parte do procedimento investigatório. Marcos Alex avisou que só entregaria o celular após conclusão do inquérito.

 

 

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