Ex-oposição, bancada que apoia Bernal quer engrossar nova base

Paulo Pedra também anunciou-se novo líder de Bernal na Câmara

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Paulo Pedra também anunciou-se novo líder de Bernal na Câmara

A oposição virou situação e, agora, reúne-se para decidir seus próximos passos, sendo um eles ampliar a base aliada. O vereador Paulo Pedra (PDT) chegou à Câmara Municipal, na tarde desta terça-feira (25), anunciando-se o novo líder de Alcides Bernal (PP) na casa, minutos após o TJ (Tribunal de Justiça) decidir manter liminar que suspende a cassação do pepista.

“Estou conversando e articulando para isso (ser nomeado oficialmente líder de Bernal)”, disse Pedra, em seguida. Ele disse que Bernal não deve ir até a Prefeitura ainda nesta terça-feira, como chegou a ser informado anteriormente, “por respeito a todo este transtorno político”.

A previsão, ainda conforme Pedra, é que Bernal ocupe o palanque de autoridades durante o desfilo cívico em comemoração aos 116 anos de Campo Grande, comemorado na quarta-feira (26). “Ele só vai agir com a decisão judicial na mão”, pondera o pedetista.

Junto com ele, agora na base aliada, estão Luiza Ribeiro (PPS), Alex (PT), Ayrton Araújo (PT), Thais Helena (PT), Cazuza (PP) e José Chadid (sem partido). Em clima de descontração, na sede da Câmara, eles até brincavam sobre o novo lado político decorrente da mudança de prefeito.

Uma das prioridades, agora, é reunir o maior número possível de parlamentares na base. Pedra diz, por exemplo, que João Rocha (PSDB) e Delei Pinheiro (PSD) já estariam dispostos a integrar o novo grupo aliado.

Na visão de Alex, a base precisa ser efetiva e ter uma nova postura. “Temos que perdoar o passado, esquecer as picuinhas entre os vereadores e respeitar que o foco da administração é a gestão para melhorar a situação do povo”, disse José Chadid.

Os vereadores ‘ex-oposição’ também falaram na necessidade de acertar erros cometidos durante o período em que Bernal esteve no comando da Prefeitura (janeiro de 2013 a março de 2014). Um deles é dar mais autonomia aos secretários.

Conteúdos relacionados

senadora ministério