Escândalos e nova regra enfraquecem candidaturas em Campo Grande

Número de candidatos reduziu drasticamente

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Número de candidatos reduziu drasticamente

Há seis meses o Midiamax relatava que pelo menos 17 políticos revelavam a intenção de se candidatar a prefeito de Campo Grande. Hoje a situação é bem diferente. As operações Coffee Break e Lama Asfáltica e as mudanças na regra eleitoral, permitindo troca de partido até o mês de abril, já no ano da eleição, deram um jeito de abafar as candidaturas e hoje é difícil saber quem continua interessado em disputar.

Em abril, Gilmar Olarte (PP) disputaria a reeleição. Hoje, Alcides Bernal (PP) que está no cargo e afirma não ser candidato à reeleição, tal como Olarte, que tenta escapar de alguns processos na Justiça, incluindo o de corrupção passiva, que deve ser julgado nos próximos dias.

Olarte foi derrubado pela Operação Coffee Break, que também estragou os planos de vereadores. Mario Cesar (PMDB), Flávio César (PTdoB), Paulo Siufi (PMDB) e Carla Stephanini (PMDB) chegaram a colocar os nomes à disposição, mas hoje não falam sobre o assunto.

A Operação Coffee Break investiga possível compra de votos para cassar Alcides Bernal e tem deixado os vereadores apreensivos. Recentemente, o Ministério Público chegou a solicitar o afastamento de 17 vereadores, mas o desembargador Luiz Claudio Bonassini não autorizou.

Os deputados federais também mudaram de ideia nestes últimos meses. Elizeu Dionizio (PSDB) e Tereza Cristina (PSB) já não são pré-candidatos. Luiz Henrique Mandetta (DEM) não descarta, mas também não demonstra tanta empolgação. Carlos Marun (PMDB) tenta emplacar o nome, mas depende da desistência de Marquinhos Trad (PMDB) e de outras opções do PMDB, como a senadora Simone Tebet (PMDB).

O tempo também enterrou pré-candidaturas de deputados estaduais. Antonieta Amorin (PMDB) e Grazielle Machado (PR) já não falam em se candidatar. Outros ainda pensam, mas não demonstram tanta força. É o caso de Marcio Fernandes (PTdoB), Mara Caseiro (PTdoB) e Felipe Orro (PDT). Entre os deputados estaduais, apenas Pedro Kemp (PT) e Marquinhos Trad (PMDB) têm caminho mais fácil para uma possível disputa.

O ex-deputado federal Edson Giroto (PR) também se encaixava entre as candidaturas certas, mas a Operação Lama Asfáltica acabou lhe prejudicando. Hoje o nome dele não é citado nem pelos colegas de partido.

O cenário só não mudou para o PSDB, que continua com a vice-governadora Rose Modesto como pré-candidata. Todavia, como Rose também é lembrada na Operação Coffee Break, outros nomes dentro do próprio PSDB passaram a ser lembrados. Esta lista inclui o secretário de Administração, Carlos Alberto de Assis, o secretário de Governo, Eduardo Riedel, e até a atual conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Marisa Serrano, que se aposenta no ano que vem.

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