Em meio a crise, prefeito faz parceria de R$ 378 milhões e promete fim do tapa-buraco

Projeto irá recuperar 87.430 metros de vias urbanas.

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Projeto irá recuperar 87.430 metros de vias urbanas.

Depois que veio a tona um vídeo de operários realizando tapa-buraco em um dia de chuva e em asfalto sem buracos, e que a prefeitura teve que explicar o mal estar à população, o poder executivo decidiu solucionar de uma vez por todas o problema que se arrasta há anos na Capital.

Nesta terça-feira (3), o prefeito Gilmar Olarte (PP) anunciou que vai fazer uma parceria com o Banco de Desenvolvimento da Américas Latina (CAF). A prefeitura investirá R$ 189 milhões (US$ 70 milhões) e o financiamento CAF mais R$ 189 milhões. Totalizando um investimento de R$ 378 milhões. “O asfalto de Campo Grande não tem mais condições de remendar. Já deu o que tinha que dar”, afirmou o prefeito na coletiva.

Batizado como Programa de Recomposição do Pavimento Asfáltico de Campo Grande, o projeto irá recuperar 87.430 metros de vias urbanas, drenagem, acessibilidade/rampas de acesso, sinalização horizontal e vertical e ordenamento urbano.

Apesar de afirmar que a situação é catastrófica, o prefeito não deu prazo para inicio e término do programa. Nesta terça aconteceu apenas o anúncio do projeto. No próximo mês de março, representantes da CAF voltarão a Campo Grande para analisar o projeto que o município está preparando para o que Olarte chamou de ‘requalificação’ do asfalto campo-grandense. 

“A CAF é o principal financiador de projetos de infraestrutura da América do Sul”, disse o representante do banco que acompanhou a coletiva, Vitor Rico Fontoura, que emendou que a instituição que representa possui “juros competitivos a nível mundial”. 

Prefeitura e CAF esperam assinar os processos licitatórios ainda no primeiro semestre, com a conclusão das obras de recapeamento prevista para 2017. 

Além dos corredores

Como já existem R$ 180 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana direcionados para investir nos corredores de ônibus, o programa priorizará outras vias. De forma que dê mais fluidez no trânsito, desafogando avenidas e ruas principais. “Vamos criar instrumentos para induzir os motoristas a pegar outras caminhos, para desafogar o trânsito”, frisou Gilmar Olarte. 

De acordo com o prefeito, deste montante oriundo do PAC, R$ 110 milhões já estariam disponíveis na CEF (Caixa Econômica Federal), que ainda não aprovou os projetos. Além da reforma dos atuais terminais de ônibus, serão construído outros quatro, nos Bairros Parati, Tiradentes, São Francisco e Avenida dos Cafezais.

No projeto ainda estão previstas obras de recapeamentos nas Avenidas Bandeirantes, Brilhante, Calógeras, Costa e Silva, Marechal Deodoro, Rua Bahia, Coronel Antonino, 25 de Dezembro, Alegrete, Avenida Costa e Silva, Cônsul Assaf Trad e Gury Marques. 

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)