Eleição no Congresso divide bancada de MS e Zeca cobra dívida de Puccinelli

Zeca quer que PT cobre dívida de Puccinelli com presidente Dilma para eleger Chinaglia

Os 11 representantes de Mato Grosso do Sul em Brasília estão divididos quando o assunto é a eleição da presidência da Câmara e do Senado Federal, que acontece neste domingo (1º). No discurso deputados e senadores falam em apoiar indicados de seus partidos, mas como a votação é secreta, não será possível dizer quem cumpriu compromisso.

 A disputa é mais apertada em Mato Grosso do Sul quando o assunto é a presidência da Câmara, com vantagem  para Arlindo Chinaglia (PT) e Eduardo Cunha (PMDB), ambos com três votos. Cunha deve receber da bancada do Estado o apoio de Luiz Henrique Mandetta (DEM), Geraldo Resende (PMDB) e Carlos Marun (PMDB). Já Chinaglia deve ficar com voto de Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT).

“Ele está em dívida com a presidente Dilma. Então, que pague agora. Ele prometeu palanque para ela em Mato Grosso do Sul e não cumpriu. Está na hora de pagar a dívida. Ele tem três votos lá: do Geraldo, Tereza (Tereza Cristina-PSB) e do Marun”, analisou.

O candidato do PSB à presidência da Câmara, Júlio Delgado, também receberá votos. Ele deve ter o apoio dos deputados Márcio Monteiro (PSDB) e de Tereza Cristina, colega dele de partido. O quarto candidato, Chico Alencar, não tem votos oficializados pela bancada do Estado até o momento. A reportagem tentou contato com os três senadores e com deputados Márcio Monteiro, Tereza Cristina, Mandetta, Geraldo Resende e Carlos Marun, mas ninguém atendeu as ligações. 

No Senado a disputa ficará entre dois peemedebistas: Luiz Henrique (PMDB-SC) e o atual presidente, que busca a reeleição, Renan Calheiros (PMDB-AL). Luiz Henrique deve ter o apoio de Simone Tebet e Waldemir Moka, que inclusive articula a candidatura. Já Renan deve contar com o voto de Delcídio do Amaral (PT), visto que o PT o apoia.