É Natal e ‘mesversário’ de volta de Bernal, ainda em ‘pé de guerra’ com a Câmara
Prefeito voltou no mesmo dia que Olarte foi afastado
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Prefeito voltou no mesmo dia que Olarte foi afastado
Há exatos quatro meses, em 25 de agosto, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltava ao Paço Municipal depois de 1 ano e cinco meses afastado, em virtude de sua cassação em março de 2014. Desde que Alcides Bernal reassumiu, os problemas na gestão continuam quase os mesmos: a relação entre Executivo e Legislativo continua não sendo das melhores e o prefeito não tem sequer líder na Câmara Municipal.
Desde que o prefeito foi eleito, em 2012, a política em Campo Grande ganhou capítulos dignos de uma verdadeira novela. Começou com a cassação de Bernal, em março de 2014.
Logo depois, o prefeito conseguiu, em 15 de maio, decisão que o colocava de volta no cargo, mas horas depois o desembargador do TJ, Vladimir Abreu da Silva, que estava de plantão, derrubou liminar obtida pelo radialista e Olarte retornou ao Executivo.
Neste ano, por dois votos a um, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) devolveu o cargo de prefeito para Bernal, no mesmo dia em que o vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) foi afastado das funções de prefeito, junto com o então presidente da Casa de Leis, vereador Mario Cesar (PMDB).
Em meio a isso, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou a Operação Coffee Break, que investiga se parlamentares fizeram parte de um esquema para cassar o mandato do prefeito. As investigações já chegaram ao fim com a elaboração do relatório final e há a expectativa da Procuradoria-Geral do MPE (Ministério Público Estadual) divulgar seu posicionamento no início de 2016
Na Prefeitura desde agosto, o prefeito já enfrentou greve da Solurb, crise de tapa-buraco com a cidade cheia de buracos no asfalto, além da eterna relação tumultuada com a Câmara Municipal. Bernal e João Rocha (PSDB), que acabou sendo eleito presidente da Casa de Leis, depois da renúncia de Mario Cesar, já se reuniram tanto na Câmara quanto na Prefeitura.
Nas ocasiões, os dois saiam falando sobre “harmonia” nas duas esferas de poder, mas mal deixavam a reunião e os ânimos ficavam acirrados novamente. Não a toa. Parte de praticamente todas a sessões ordinárias no legislativo é destinada a criticar o prefeito.
Os parlamentares reclamam desde a falta de pagamento dos servidores exonerados por Bernal a quantidade de buracos na cidade e não poupam na apresentação de adjetivos, por vezes grosseiros, ao chefe do Executivo Municipal.
Por outro lado, Bernal se diz disposto a dialogar com a Câmara e alfineta falando que os vereadores têm de fazer o trabalho deles. Isto, especialmente, diante da decisão dos parlamentares de trancar a pauta – ou seja, não votar nenhum projeto do Executivo – até que Bernal resolvesse a situação dos exoneradores e respondesse aos requerimentos.
Recentemente, o prefeito também criticou o nome de João Rocha na presidência da Câmara, afirmando se tratar de um novo golpe. Caso Bernal deixasse o cargo por decisão judicial, quem assumiria seria o tucano.
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