Dirigente do PSD em Campo Grande confirma que sigla está ‘nas mãos de Trad’
Os comandos municipal e estadual têm ligação com a família
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Os comandos municipal e estadual têm ligação com a família
Embora não tenha migrado ao PSD, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) já está comandando a legenda, mesmo que indiretamente. Tanto que o objetivo de lançar candidatura própria à Prefeitura de Campo Grande no ano que vem pode ser frustrado, caso o peemedebista não se filie à cúpula. Segundo o próprio presidente regional do PSD, Antônio Lacerda, o plano é ficar aonde o parlamentar estiver, ou seja, mesmo que ele não saia do PMDB, o partido buscará aliança para, ao menos, apoiá-lo.
Lacerda, que assumiu o partido há poucos meses e é bastante amigo do ex-deputado federal Fábio Trad, irmão de Maquinhos, assegura que a vontade de ter o deputado entre os filiados vem do presidente nacional, ministro das Cidades Gilberto Kassab. “Eles têm uma relação direta e estreita, de muita afinidade, então tenho convicção de que o PSD ficará com Marquinhos. Se ele não vier conosco, nós vamos coligar com ele, aonde estiver”, disse.
Contudo o dirigente acredita que o peemedebista acabará se desfiliando dentro dos próximos dias. “Estamos na expectativa de que seja publicado texto sancionando a janela”, contou referindo-se à chamada janela partidária na qual o político tem 30 dias para trocar de partido sem perder o respectivo mandato. “Na minha avaliação ele tem dificuldade para permanecer no PMDB porque não se relaciona bem como aquele que acha que é dono do partido, o cacique André Puccinelli”, completou.
Desde o final do ano passado Marquinhos alega que deixará a legenda, sob justificativa de perseguição, mas até agora nada aconteceu. Os colegas afirmam o contrário, que é o deputado quem se isola, não vai às reuniões partidárias e não mantém contato com ninguém. O ex-governador do Estado, André Puccinelli, já disse inúmeras vezes que na hipótese de o parlamentar realmente sair, o PMDB vai exigir na Justiça a cadeira na Assembleia Legislativa.
Por outro lado, assim como no PSD, o nome mais cogitado para representar a cúpula peemedebista na disputa eleitoral pelo comando da Capital é o dele. O pleito de 2016 será determinante para o PMDB que perdeu a eleição para Prefeitura em 2012 e para o Governo do Estado em 2014, depois de passar mais de 20 anos no poder.
Planos – Mesmo que a opção pareça ser somente uma, o PSD municipal lançou nesta segunda-feira (28) três movimentos para o partido se aproximar da sociedade e democratizar a política. Segundo o presidente recém-eleito para comissão provisória, Robison Gatti, com o PSD Mulher, Comunitário e da Juventude a expectativa é garantir representatividade aos segmentos, atrair novos filiados, renovar a legenda e entrar com força na disputa pelo Executivo. Gatti é ex-coordenador de Comunicação Social da Prefeitura de Campo Grande na gestão Nelson Trad Filho.
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