Diretora afirma possibilidade de reduzir licenças médicas

A diretora-presidente do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de ) Lilian Maria Maksoud apresentou alguns números relacionados aos gastos com folha de pagamento da pasta municipal. A titular participa da oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas, na Câmara Municipal, nesta sexta-feira (3).

De acordo com a diretora, a pasta mantém 27 comissionados, entre efetivos, estagiários, mirins e concursados. Somente em maio, Lilian afirma gastos de R$ 160 mil com a folha de pagamento.

Na fase de cortes da Prefeitura de Campo Grande, a titular afirma que cinco comissionados foram exonerados e, que, mais cortes têm que ser analisados com ‘cautela', em virtude dos serviços que o Instituto realiza e que demanda do número atual de servidores.

Por enquanto, diz ela, a economia na pasta está sendo feita por meio de redução do uso de ar condicionado, energia elétrica e computador. Além disso, a diretora estuda reduzir os atestados médicos do pessoal que completa, por exemplo, 2 anos e 1 dia de licença. Passado esse período, diz ela, o funcionário retorna para o trabalho, é remanejado ou pode ser aposentado.

Além dos servidores efetivos, o IMPCG conta com funcionários cedidos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), disse a diretora. Ela não especificou a quantidade, mas disse que se trata de atendentes odontológicos e, que, alguns deles, já devem voltar para a pasta de origem.

Até agora já foram ouvidos os secretários de Saúde, Jamal Salem, Administração e interino de Educação, Wilson do Prado, o diretor-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat), Cícero Ávila. Se necessário eles podem tornar a serem sabatinados em acareação.