Dificuldade para encontrar líder pode atrasar ida de Edil para secretaria

Outro rival de Bernal pode assumir cadeira

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Outro rival de Bernal pode assumir cadeira

O vereador Edil Albuquerque (PMDB) terá dificuldade para concretizar o desejo de retornar para o secretariado do prefeito Gilmar Olarte (PP). Edil projeta ida para a Semadur e já até recebeu aval do prefeito, mas tem dificuldade com a processante e com o substituto para a liderança.

O primeiro entrave para Edil é a processante. Ele prometeu ficar até a votação,  que deve ocorrer dentro de dez dias. A votação aconteceria na próxima semana, mas foi adiada por uma manobra da oposição, que jogou para Comissão de Constituição e Justiça a responsabilidade de julgar pedido para reduzir número de votos necessários para abertura da processante.

Vencida a barreira da processante, caso seja derrubada, Edil terá que vencer o segundo obstáculo, que é de conseguir um substituto na liderança do prefeito. A dificuldade é grande por conta de interesses partidários.

O prefeito não consegue encontrar partido que autorize vereador a liderar. Um exemplo é o PSB. O vereador Carlão (PSB) foi cotado para liderança, mas foi obrigado a dizer não porque o partido não o autorizou. A presidente estadual do PSB, Tereza Cristina, foi a primeira a dizer não. Ela é pré-candidata a prefeita e entende que a liderança pode prejudicar o partido, que pretende ficar independente na gestão.

Os vereadores Chuiquinho Telles (PSD), Airton Saraiva (DEM) e Flávio César (PTdoB) também foram convidados, mas não aceitaram. Chiquinho disse que não tem perfil, Saraiva afirmou que não tem tempo e Flávio César ainda não falou sobre o assunto.

O ex-deputado federal Antônio Cruz (PMDB) vai assumir a vaga caso Edil vá para secretaria. Antônio Cruz também era do PP e saiu do partido na época que Alcides Bernal assumiu o comando do partido. Ele é outro rival do ex-prefeito que se dará bem com a queda. O vereador Edil Albuquerque já disse que a ida dele para Semadur também depende de Cruz, visto que o prefeito quer contar com mais um aliado e não um opositor na Câmara. Hoje o PMDB está dividido e Cruz teria autonomia no partido para agir como bem entender.

 

 

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