Deputados dizem que Bernal precisa mudar postura para montar administração sólida

Parlamentares afirmam que Bernal precisa ouvir mais

Os deputados Pedro Kemp (PT) e Eduardo Rocha (PMDB) comentaram sobre o retorno de Alcides Bernal à Prefeitura de Campo Grande, afirmando que o prefeito precisa melhorar sua postura e dialogar mais para construir uma base sólida. Segundo petista, Bernal terá dificuldades para organizar a casa e por isso, vai precisar mais do que nunca de boas alianças.

“Isso gera ainda mais transtornos para Campo Grande, que sofre com essa instabilidade política. Ele vai enfrentar muitas dificuldades e agora é organizar a casa, buscar alianças, construir uma base de sustentação e contar com as alianças. Governar sozinho não dá. Espero que ele tenha aprendido com os erros”, comenta Kemp sobre o novo mandato do pepista.

O deputado estadual Barbosinha (PSB) disse que a situação é lamentável e compara como o mandato de Artuzi na cidade de Dourados. “É triste, lamentável. Vivenciamos isso em Dourados, com o Artuzi. Não estou questionando o nome, se é Bernal, mas a desorganização. Sai prefeito, destitui a máquina, muda os secretários. É lamentável, algo que deveria ser resolvido na eleição, passa a ser resolvido na esfera judicial”.

Nesse sentido, Lídio Lopes (PEN) também destaca a instabilidade judicial, afirmando que Bernal de forma insegura. “Campo Grande está cada vez mais instável. Tivemos dois prefeitos, terceira administração agora. E ele volta de maneira insegura. Pode ocorrer outra decisão, porque cabe recurso. Momento de insegurança”.

O petista Amarildo foi o único a comentar de forma positiva a volta de Alcides Bernal. “Acho bom o que está acontecendo em CG. O que não deveria ter ocorrido era a cassação. O tempo mostrou as barbaridades que todo mundo sabia que acontecia. Com a decisão da Justiça, a população passa a ter um pouco mais de confiança de que o sistema judiciário é eficaz. Sempre disse, independente de qualquer coisa, não estou avaliando se a gestão foi boa ou ruim, ele foi eleito pela maioria, teve mais de 270 mil votos. O que não pode é forjar um processo golpista por uma parte dos vereadores”, conclui.