Deputados ainda não fecharam acordo e brigam por presidências de comissões

Parlamentares já estão de olho nas presidências

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Parlamentares já estão de olho nas presidências

Os deputados estaduais ainda estão definindo quem serão os representantes dos partidos nas comissões da Assembleia Legislativa. Eles estão sofrendo para fazer indicação e, depois, devem enfrentar nova polêmica quando for para escolher os presidentes dos grupos.

O problema maior está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da Casa, porque define quais projetos tramitam e quais são arquivados. O PT já definiu  Amarildo Cruz (PT) como integrante e o PMDB deve ter Marquinhos Trad e Maurício Picarelli. Falta a definição das outras vagas, que são do PSDB e dos partidos menores.

Para ficar com duas vagas, o grupo do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), chegou a ameaçar um bloco, que até agora não saiu do papel. O PMDB alega que pode abrir mão de alguns cargos para evitar o bloco. Porém, o líder do governo, Rinaldo Modesto (PSDB), ainda não descarta o bloco, afirmando que a política é muito dinâmica.

Um bloco garantiria ao grupo de Reinaldo duas vagas na comissão mais importante. Do jeito que está hoje, se o PMDB se juntar com o PT, pode aprovar ou derrubar matérias importantes do governo, o que causa preocupação, visto que não terá maioria na comissão.

No grupo dos pequenos partidos a briga é entre os deputados Lídio Lopes (PEN), Barbosinha e Beto Pereira (PDT). Porém, Lídio alega que fez um acordo de cavalheiros ao abrir mão da 3ª vice-presidência, tendo como garantia o cargo.

A briga não deve ficar restrita apenas a indicações de nomes. O deputado Márcio Fernandes (PTdoB), por exemplo, quer continuar à frente da Comissão de Agricultura. Mas, ele terá como concorrente o deputado João Grandão (PT), que até o ano passado comandava a superintendência de Agricultura em Mato Grosso do Sul.  

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