Deputado admite pedido para mudar voto de vereador contra Bernal

Vereador do PT negou saber de telefonema

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Vereador do PT negou saber de telefonema

Após depôr por aproximadamente 1 hora na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Campo Grande, o deputado estadual Cabo Almi (PT) detalhou o que, segundo ele, foi dito ao promotor Marcos Alex Vera, na tarde desta quarta-feira (2).

O parlamentar disse à imprensa que afirmou ter recebido ligação telefônica do ex-diretor do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informática), Fábio Portela, para convencer o vereador do PT Ayrton Araújo a votar a favor da cassação de Alcides Bernal, em março do ano passado.

“O Fábio ligou para falar comigo, eu liguei para o Ayrton, que é meu vizinho e faz parte da nossa base política. Conversamos juntos com o Fábio e explicamos que não tínhamos interesse em mudar nosso voto”, detalhou.

Apesar de ter revelado a sequência do diálogo, o parlamentar não especificou se a conversa continuou por telefone ou se os três conversaram pessoalmente. Fábio Portela é ligado ao empresário João Baird, um dos principais alvos da Operação Lama Asfáltica.

Ayrton, por sua vez, acabou por entrar em contradição. O vereador falou aos jornalistas que não tinha conhecimento da ligação recebida por Cabo Almi. A declaração foi feita logo depois de o petista ter saído da oitiva com o promotor do Gaeco.

“Não soube deste telefonema e nem conheço este Fábio Portela”, disse o vereador ao Jornal Midiamax.

A Operação Coffee Break já resultou no afastamento de Gilmar Olarte (PP) do cargo de prefeito, e de Mario Cesar (PMDB) da presidência da Câmara Municipal, na véspera do aniversário de Campo Grande.

 

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