‘Quero saber quais são os objetivos deste bloco’, diz Grazielle Machado

A formalização do ‘bloquinho’ na Assembleia Legislativa, formado por dez deputados dos seis partidos com as menores bancadas, esbarrou na negativa das duas parlamentares do grupo. Uma delas ainda não comentou o assunto, enquanto a outra rejeita a ideia de integrar um bloco governista.

“Quero saber quais os objetivos desse bloco. Não quero que seja para aparentar uma governabilidade, mas sim para uma atuação parlamentar”, detalha Grazielle Machado (PR). Ela disse que só assina a composição do bloco se houver um documento isentando, por exemplo, que ele componha a base do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), na casa.

Além do PR, que tem a deputada e Paulo Corrêa, apontado como líder desta turma, o ‘bloquinho’ inclui o PDT, com três deputados, PTdoB, com mais dois, e PEN, DEM e PSB, cada um com um parlamentar. Caso seja oficializado, ele já nasce enfraquecendo o PMDB, pois tira do partido de maior bancada uma das duas posições a que tem direito nas comissões permanentes da casa.

Grazielle diz que não quer compromisso com a base do governo, mas a participação efetiva dos partidos na vida legislativa da casa. Inclusive no quis diz respeito ao papel do correligionário Corrêa: a deputada defende que ele seja o interlocutor do bloco, mas que as decisões sejam tomadas em conjunto.

A criação do bloco ainda depende, também, da assinatura de Mara Caseiro (PTdoB). A deputada ainda não se pronunciou porque, até o momento, não formalizou apoio ao grupo.