Deputada mobiliza o Garras para investigar confusão na Assembleia Legislativa

Manifestante e deputada discutiram por causa da CPI do Cimi

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Manifestante e deputada discutiram por causa da CPI do Cimi

A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) acionou na quinta-feira (24) o  Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e  Sequestros) para investigar a confusão ocorrida na manhã da quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. 

Na sessão, a deputada discutiu com manifestantes ligados à causa indígena e contrários à CPI do Cimi. No fim da sessão, o advogado Rogério Batalha, que pedia a criação da “CPI do Genocídio” teria sido agredido por um segurança da Casa. 

De acordo com nota da assessoria da deputada, o depoimento à Polícia Civil teve início no fim da tarde e se estendeu até a noite. Ela registrou boletim de ocorrência por calúnia, difamação, injúria e ameaça.
 
Tumulto

A sessão ficou tumultuada quando, durante uma votação, houve vaias e xingamentos direcionados, principalmente, à deputada Mara Caseiro (PTdoB), autora do pedido que resultou na abertura da CPI do Cimi, com base em denúncias de incitação a ações de indígenas contra fazendeiros. “Assassina!”, berraram da plateia, de onde também saíram vaias a outros nomes, como de Antonieta Amorim (PMDB) e Onevan de Matos (PSDB). O trabalho no plenário chegou a ser suspenso por alguns minutos.

Os movimentos ligados à causa indígena querem abrir a CPI do Genocídio. Na visão deles, uma forma de investigar o outro lado da história, levando em conta que a investigação contra o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) é desfavorável aos índios, enquanto a apuração reivindicada por eles seria sobre a atuação de fazendeiros nas mortes de indígenas.

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