Depois de quase 1 mês de criação, CPI do Genocídio começa trabalho nesta semana

Reunião acontece na quinta-feira

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Reunião acontece na quinta-feira

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Genocídio, criada em outubro, para apurar casos de violência contra indígenas vai começar os trabalhos na próxima quinta-feira (12). Na semana passada, os deputados definiram a presidência, vice-presidência e relatoria do grupo.

O grupo quer saber se houve omissão ou ação, por parte do Estado, nos casos de violência contra os povos indígenas de Mato Grosso do Sul, que possui a segunda maior população de índios do Brasil. O período analisado será de 2000 a 2015. Neste período, aconteceu uma série de conflitos por terra no Estado com diversas mortes de índios.

A comissão será comandada pelo deputado estadual João Grandão (PT), enquanto a relatoria ficará sob a responsabilidade da deputada Antonieta Amorim (PMDB). Na vice-presidência ficará a deputada Mara Caseiro (PT do B).

Segundo o presidente, a intenção é ouvir MPF, Polícia Federal e a secretaria de Estado de Segurança Pública.

CPI do Cimi

A CPI do Genocídio foi criada depois da instalação da CPI do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), grupo que é presidido por Mara Caseiro, e como contraponto da primeira. Com cunho mais ruralista, este grupo investiga se o Cimi incentiva as invasões, na visão dos fazendeiros e ocupação, na visão dos índios, de propriedades rurais do Estado.

Até agora, a CPI do Cimi já ouviu proprietários rurais, indígenas, MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul), entre outros.

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