Delcídio e Cunha viram máscara para carnaval de 2016

Brasileiro nunca perde a piada 

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Brasileiro nunca perde a piada 

Nunca a frase ‘seria cômico se não fosse trágico’ se empregou tão bem no cenário político de Mato Grosso do Sul. No próximo carnaval o Brasil terá a oportunidade de se travestir de Delcídio do Amaral (PT) e Eduardo Cunha (PMDB). Isso porque a crise é financeira e não de criatividade e, por isso, fábricas especializadas em produção de máscaras já deram início às que serão mais vendidas no feriado carnavalesco. 

A exemplo do sucesso que foi a reprodução do rosto do ex-ministro Joaquim Barbosa no ano passado, máscaras do senador, do deputado federal e também do integrante da Polícia Federal, Newton Ishii. Para o japonês foi feita, ainda, uma marchinha.

Os produtos replicando os rostos de Delcídio e Cunha começara a ser produzidos esta semana. O senador era líder da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no Senado, mas ganhou manchetes internacionais quando foi preso no último dia 25 por tentar obstruir investigação da Operação Lava Jato.

Ele protagonizou gravação na qual ofertava ‘mesada’ de R$ 50 mil para o filho de Nestor Cerveró, tudo para que o ex-diretor da Petrobras não citasse seu nome em delação premiada ou depoimento. Delcídio também sugeriu rota de fuga para fora do Brasil.

No mesmo dia em que foi preso o Senado colocou em votação e decidiu mantê-lo encarcerado. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, emitiu nota dizendo não dever solidariedade ao senador e desvinculando tais atitudes à conduta da sigla. Dias depois ele foi suspenso por 60 dias do PT e corre risco de expulsão.

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Agência Brasil
prefeita eldorado