Paulo Corrêa quer presidir Comissão para investigar denúncia apresentada por Marquinhos

Está pronta a composição da CPI da Enersul, criada na Assembleia Legislativa para investigar suspeitas de desvios de dinheiro na concessionária de energia elétrica. Na manhã desta quarta-feira (1º), o bloco dos partidos de menores bancadas reuniu-se para definir os indicados, Paulo Corrêa (PR) e Beto Pereira (PDT).

Sendo assim, além dos dois, a CPI vai com Onevan de Matos (PSDB), Pedro Kemp (PT) e Marquinhos Trad (PMDB). Os suplentes indicados foram Flávio Kayatt (PSDB), João Grandão (PT), Renato Câmara (PMDB), Barbosinha (PSB) e Mara Caseiro (PTdoB).

O único do ‘bloquinho’ a não participar da reunião foi George Takimoto (PDT). Por outro lado, Corrêa e Beto foram os parlamentares que colocaram seus nomes em votação.

Corrêa, inclusive, quer ser presidente da CPI, definição que deve ocorrer nos próximos dias. Além dele, Marquinhos, o proponente da comissão, também disputa o posto principal.

Em seu favor, nesta manhã, Corrêa reiterou o fato de já ter presidido uma CPI envolvendo a Enersul, que “teve o apoio da casa e resultados, com a devolução de R$ 193 milhões e o congelamento da tarifa por três anos”.

Sobre a investigação, comentou que um dos focos agora é saber se o suposto esquema de desvio na empresa – atualmente controlada pela Energisa – impactou no custo aos consumidores – se comprovado, diz o parlamentar, serão tomadas as providências para que o montante seja devolvido.