Defesa nega renúncia de Mario Cesar tanto ao mandato quanto à presidência
Vereadores já cogitam escolha de novo dirigente
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Vereadores já cogitam escolha de novo dirigente
A defesa do presidente da Câmara Municipal afastado, Mario Cesar (PMDB), advogado Leonardo Saad da Costa, refutou a possibilidade de o peemedebista renunciar ao mandato, além de assegurar que falou hoje de manhã com seu cliente e nenhuma afirmação acerca de renúncia ao posto de presidente da Casa de Leis foi feita. O vereador não se curvará à pressão do Legislativo, segundo ele.
“Não vai renunciar não, ao cargo (de vereador) não vai. À presidência, isso é uma decisão pessoal, mas que que ele não tomou ainda. Falei com ele hoje de manhã e não falou nada disso”, contou.
Durante sessão desta quinta-feira (17) o vereador Airton Saraiva (DEM) confirmou que ficou sabendo hoje da vontade de Mario Cesar em renunciar à função. “O foco nele seria menor e a Casa poderia escolher novo presidente. Além disso, acho que é melhor para ele se defender”, disse.
Teoricamente, nomes como João Rocha (PSDB), que era líder do prefeito também afastado Gilmar Olarte e o presidente em substituição Flávio César (PT do B) são citados como possíveis sucessores. Rocha negou que tenha se lançado como opção.
O vereador teria até mesmo feito reunião com o partido para demonstrar sua vontade. “Caso venha a se concretizar essa renúncia do Mario Cesar, a Casa deve escolher e apresentar um nome de unidade, não alguns vereadores como opções e outra eleição”, afirmou o democrata.
Mesmo assim, Saad garante que o peemedebista não cederá à pressão. “De forma alguma, muito menos renunciar ao cargo de vereador”, garantiu. Dois recursos para tentar reverter a decisão do desembargador Luiz Cláudio Bonassini em afastá-lo na Câmara Municipal estão em tramitação no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
O afastamento ocorreu no último dia 25 juntamente com o então prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP). Ambos são alvos da Operação Coffee Break que apura possível compra de vereadores na cassação do chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado.
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