Argumento é de que as datas dos cheques não batem

A defesa do prefeito de , Gilmar Olarte (PP), alega que será “uma missão muito difícil” ao MPE (Ministério Público Estadual) vincular o progressista à cassação do ex-chefe do Executivo, Alcides Bernal (PP). O advogado Jail Azambuja vai tentar reverter a ideia de que o uso dos cheques no processo do qual pastor é réu foram utilizados para ‘comprar' os votos dos vereadores que foram favoráveis à saída do radialista. 

O defensor afirma que o primeiro cheque foi emitido em outro de 2012, época em Olarte e Bernal concorriam juntos para Prefeitura de Campo Grande e o último é de julho de 2013, oito meses antes do então prefeito ser cassado. “Então não tem como vincular uma coisa cm a outra por essa questão temporal”, explicou.

Além disso, Jail contou que os valores dos cheques eram baixos para serem usados em esquema que, teoricamente, demandaria milhões. “Tem folhas de R$ 700, R$ 800, valores muito pequenos que mostram que as pessoas usavam no dia-a-dia”, completou.

Para ele a tentativa de envolver Olarte à trama é totalmente política e feita por um grupo de pessoas ligadas a Bernal. “Tem pessoas que o prefeito nunca viu na vida”, assegura.