Vereador não tentará reeleição

O vereador Mario Cesar (PMDB), ex-presidente da Câmara afastado e recolocado ao cargo por decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) retornou ao gargo nesta quinta-feira (26) e anunciou que desiste de cargos eletivos. Ao menos em 2016.

“Tinha planos de não me candidatar a vereador para tentar ser prefeito, mas depois de tudo o que aconteceu, do afastamento, eu pensei melhor e acredito que posso colaborar em projetos políticos, mas não mais como candidato no ano que vem”.

Mario Cesar disse que tem expectativa de trabalho apenas como vereador e que, em razão da renúncia como presidente, espera que a Comissão de Ética tenha isenção necessária na investigação sobre ele em desdobramentos da Operação Coffee Break.

“Inicialmente arrolei testemunhas para a Comissão de Ética, mas desisti. Já entreguei minha defesa. Nós havíamos feito algumas considerações para o meu retorno. Depois de esgotadas, desistimos do primeiro mandado de segurança na justiça e entramos com o outro”, explicou.

Neste novo mandado, ele anexou renúncia ao cargo de presidente e conseguiu retornar à Câmara.

“Reunião não é crime”

Mario Cesar criticou questionamentos sobre reuniões de grupos políticos. Uma delas é apontada como fundamental em uma possível articulação de cassação, que ocorreu há um mês antes da votação.

“É perigoso criminalizar a política por qualquer tipo de reunião. É uma coisa normal de acontecer, para sanar dúvidas e assuntos da Câmara e Prefeitura. As pessoas estão confundindo o que pode ou não ser dito em uma reunião. Pode ser feita em qualquer hora ou local”.

Sobre a nova presidência da Casa, Mario Cesar preferiu não demonstrar apoio a nenhum dos possíveis, João Rocha (PSDB) e Flavio Cesar (PTdoB). “Só gostaria que fosse consenso e não dois candidatos”, limitou-se a comentar.