De férias com netos, Puccinelli mantém silêncio sobre Lama Asfáltica

Ex-governador não quer falar sobre o assunto

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Ex-governador não quer falar sobre o assunto

 

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax voltou a procurar o ex-governador André Puccinelli (PMDB) na manhã desta sexta-feira (17) para falar sobre a Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União. A operação envolve o empresário João Amorim, dono de empreiteira que fez vários contratos com o governo de Puccinelli, mas ele prefere manter o silêncio.

A assessoria do governador informou que ele não vai se pronunciar e nem se encontra em Campo Grande no momento. “O governador está viajando com os netos por conta das férias escolares”, justificou o assessor.

A Operação Lama Asfáltica apreendeu licitações de contratos feitos pela gestão de Puccinelli na pavimentação da MS-040 e da Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho, em Campo Grande. Há indícios de desvio milionário de verbas, conquistadas por meio de superfaturamento.

Durante a operação a polícia recolheu documentos relativos aos dois contratos e todos os outros  ligados ao grupo de João Amorim. Além dos contratos, o empreiteiro é conhecido por ter financiado parte da campanha de políticos, principalmente ligados ao PMDB.

Operação Lama Asfáltica

A Polícia Federal, Receita Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) realizaram a operação na última quinta, quando cumpriram 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, visando obter detalhes de contratos com um dos maiores empreiteiros do Estado, João Alberto Krampe Amorim dos Santos.

Policiais ficaram trancados por quase cinco horas com João Amorim na residência dele, na Vila Vendas, mas também foram a uma das empresas dele, a  Proteco Construções Ltda., residência do ex-deputado Edson Giroto (PR) e na Secretaria de Obras do Estado, que também tinha contratos com Amorin. Quatro servidores foram afastados do Estado.

 

 

 

 

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