CPI do Genocídio define nesta quinta-feira a presidência e relatoria

Depois será elaborado o plano de trabalho do grupo

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Depois será elaborado o plano de trabalho do grupo

Está prevista para esta quinta-feira (29) a primeira reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Genocídio, aberta na semana passada, na Assembleia Legislativa. Os cinco deputados membros da Comissão vão definir o presidente, vice-presidente e relator, para, a partir disso, começar de fato os trabalhos do grupo.

A CPI, aberta a pedido dos movimentos sociais e lideranças indígenas, contrapõe a CPI do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), que investiga se a entidade incentiva indígenas a ocupar propriedades rurais em Mato Grosso do Sul.

No grupo sobre o Genocídio serão apuradas as mortes de indígenas que aconteceram nos últimos 15 anos e a possível omissão do Estado em concluir as investigações a respeito de cada uma.

Para o membro do PT na CPI do Genocídio, João Grandão, a primeira preocupação é seguir o regimento interno, no que diz respeito a CPIs. “Não dá para ser do jeito que os membros querem”.

O líder do partido na Assembleia, deputado Pedro Kemp, reclamou, anteriormente, que a CPI do Cimi, da qual faz parte, não estava seguindo o regimento, uma vez que trouxe ‘palestrantes para fazer uma audiência pública’.

Depois de definida a presidência, Grandão, que afirma lutar pela presidência da CPI, o grupo vai elaborar um plano de trabalho. O parlamentar não quis adiantar quais pessoas podem ser chamadas para depor. Fazem parte da comissão os deputados Profº Rinaldo Modesto (PSDB), Paulo Correa (PR), Mara Caseiro (PT do B), Antonieta Amorim (PMDB) e João Grandão (PT).

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