CPI do CIMI será analisada por jurídico e pode voltar à propositora

Bancada do PT questionou fato da apuração

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Bancada do PT questionou fato da apuração

O pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) feito pela deputado estadual Mara Caseiro (PTdoB) a Assembleia Legislativa semana passada deve ser encaminhado à diretoria jurídica, segundo o presidente da Casa de Leis, Junior Mochi (PMDB). Isso porque houve questionamento da bancada do PT em relação ao objeto da apuração.

Inicialmente a questão foi repassada à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas o presidente, deputado estadual José Carlos Barbosa (PSB) já antecipou que não cabe à pasta fazer tal análise e, portanto, vai devolver à mesa diretora. “Então, se isso acontecer, vou encaminhar para a diretoria jurídica para haver essa análise. Houve questionamento, não podemos ignorar”, disse Mochi.

De qualquer forma o dirigente garante que a CPI não será arquivada, mesmo se o objeto for derrubado. “Neste caso devolvemos à proponente para ela especificar o fato. Até mesmo porque n]ao pode ser nada genérico, tem que ter fato determinado, mas como tem a quantidade exata de assinaturas não vamos arquivar assim”, garantiu.

Na Assembleia, basta que um terço dos deputados (que são 24) assine para que a abertura seja proposta. Além de Mara, Zé Teixeira (DEM), George Takimoto (PDT), Paulo Correa (PR), Eduardo Rocha (PMDB), Márcio Fernandes (PTdoB), Lídio Lopes (PEN), Maurício Picarelli (PMDB) são favoráveis à abertura.

A parlamentar afirma ser católica e diz que não quer investigar a igreja, mas sim pessoas que usariam o nome do Conselho para incitar “a guerra”. “Temos que proteger o direito de propriedade”, disse durante sessão em que propôs a CPI.

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