Com renúncia de Mario, vereadores podem repetir dobradinha na Câmara

Manobra não deu certo e presidência foi desintegrada

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Manobra não deu certo e presidência foi desintegrada

O ex-presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), finalmente, renunciou ao mandato. A renúncia já era anunciada havia tempo na Câmara, mas só agora foi oficializada e deu a largada, pelo menos oficialmente, à briga pela presidência da Câmara.

O atual presidente, Flávio César (PTdoB), tentará se manter no cargo, mas deve enfrentar uma dupla que comandou a Casa antes de Mario Cesar, formada por Paulo Siufi (PMDB) e João Rocha (PSDB).

João Rocha já trabalha pela presidência desde que os rumores sobre a renúncia de Mario começaram. Ele foi primeiro-secretário quando Siufi era presidente e agora tenta chegar à presidência, podendo ter o ex-presidente como secretário. “Por que não eu como presidente e ele como primeiro-secretário?”, questionou o vereador quando indagado sobre a possível dobradinha.

A Câmara mudou a regra para dar novo mandato para Mario Cesar, que conseguiu apoio até de Thais Helena, do PT, para continuar por mais dois anos. Porém, a manobra não deu muito certo. Mario, Thais, Delei Pinheiro (PSD) e Paulo Pedra (PDT) tiveram problemas com a Justiça e terão que ser substituídos. Mario renunciou e o trio foi cassado por compra de votos.

A Câmara ainda não definiu data para nova eleição. Eles ainda aguardam comunicado do Tribunal Regional Eleitoral com a informação sobre quem serão os substitutos do trio que foi cassado. Só após a posse que eles poderão convocar nova eleição para formar a maior parte da Mesa Diretora. Estão vagos os cargos de presidente, primeiro-secretário, segundo vice-presidente e terceiro vice-presidente. 

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