Picarelli e Marquinhos vão disputar vaga para CCJ no voto dentro do PMDB

O começo de ano, que parecia promissor para o PMDB na Assembleia, já não está tão bom assim. Depois de conseguir a presidência da Casa, o partido enfrenta resistência de outros partidos e até de colegas peemedebistas, que brigam entre si pelo comando da comissão mais importante, a de Constituição e Justiça.

O PMDB tinha direito a duas das cinco vagas na comissão, mas caminha para perder uma vaga por conta do grupo articulado por Reinaldo Azambuja (PSDB) com os pequenos partidos. O bloco ficará com duas vagas, tirando uma do PMDB, que contará com um representante apenas nas comissões, assim como PT e PSDB.

O líder do PMDB, Eduardo Rocha, alega que até tentou reverter o quadro, conversando com alguns deputados para formar um bloco e não perder a vaga, mas não conseguiu convencer mais dois colegas a se aliar ao partido. Isso porque ele tem dois problemas chamados: Mauricio Picarelli e Marquinhos Trad (PMDB).

Os dois deputados estão criando divisão no partido porque não aceitam ficar fora da CCJ, a comissão mais importante, por decidir os projetos que tramitam e são arquivados na Casa. Sem acordo, a decisão deve ficar para o partido, no voto, provocando divisão.

Marquinhos alega que recebeu promessa do partido de indicá-lo a vaga, caso ficassem apenas com uma delas. Já Picarelli tem o voto do líder do PMDB, Eduardo Rocha, que alega ser justo porque o colega abriu mão de cargo na Mesa Diretora para ocupar a vaga na CCJ. O PMDB tem até hoje para anunciar quem será o indicado.