Com mais prorrogação, CPI das Contas Públicas pode durar quase um ano

Comissão foi instaurada em maio

Instaurada no dia 11 de maio deste ano a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas pode beirar um ano de duração. Isso porque o primeiro pedido de prorrogação, além do prazo inicial, acabou nesta terça-feira (8) data em que o relator, Airton Saraiva (DEM), pediu mais 120 dias e plenário aprovou por unanimidade. Ele tem até abril de 2016 para chegar à conclusão final.

A justificativa é de que são mais de 132 mil páginas documentais para analisar e elaborar relatório final. Toda CPI tem 90 dias de prazo, podendo estender por mais 30. Desta forma a das Contas Públicas teria até 7 de setembro, mas em 27 de agosto foi pedido mais três meses, ou seja, até hoje.

A investigação abrange de janeiro de 2011 a abril de 2015 e, portanto, passa pelas gestões dos ex-prefeitos de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB), Gilmar Olarte (PP) e por fim pelo atual administrador Alcides Bernal (PP). O objetivo é diagnosticar a saúde financeira da Capital, bem como apurar se há excesso de nomeações na prefeitura.

Passaram por oitiva os ex-secretários de saúde Jamal Salem; Administração, Wilson do Prado; os ex-diretores-presidentes da Funsat e Funesp, José Eduardo Amâncio da Mota, o Madrugada, respectivamente; da Secretaria de Assistência Social, Janete Belini D’Oliveira e a ex-diretora-presidente da Agetran, Elizabeth Félix; da Semadur, Valdir Gomes e da Secretaria da Mulher, Liz Derzi. Todos eram titulares á época em que Olarte ainda estava no Paço Municipal.