Com anuência do PMDB, Assembleia anuncia comissão sobre Lama Asfáltica
Decisão foi tomada em reunião na manhã desta quinta
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Decisão foi tomada em reunião na manhã desta quinta
Os deputados estaduais concordaram em criar uma comissão especial para que a Assembleia Legislativa acompanhe, oficialmente, o andamento da Operação Lama Asfáltica. A investigação apura esquema de desvio de verbas públicas e fraudes em licitações nas diferentes esferas do poder público, supostamente sob comando do empreiteiro João Amorim, dono da Proteco Construções e irmão da deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB).
A decisão dos parlamentares foi tomada em reunião na manhã desta quinta-feira (6), que inclusive suspendeu a sessão ordinária em plenário. Ainda falta oficializar o colegiado.
Os membros da comissão deverão ser indicados na próxima terça-feira (11). As maiores bancadas, do PMDB, PSDB e PT, terão uma vaga cada, com o bloco parlamentar, que reúne os partidos com menos parlamentares, podendo indicar outros dois integrantes.
Foi uma decisão “quase unânime”, disse o líder dos petistas, Pedro Kemp, salientando que, com a comissão, a Assembleia Legislativa terá informações oficiais da investigação, “não somente pela imprensa”. Ele disse que a ideia é pedir documentação da Lama Asfáltica, além de propor visita aos órgãos envolvidos – Polícia Federal, Receita Federal e MPF (Ministério Público Federal).
O líder do PMDB na casa, Eduardo Rocha, disse que o partido não se opôs ao colegiado. “Não tem problema nenhum criar a comissão”, falou o parlamentar – além de abrigar a irmã de João Amorim, a legenda também é a casa de André Puccinelli e Nelsinho Trad, respectivamente governador do Estado e prefeito de Campo Grande em boa parte do período abrangido nas investigações.
A Operação Lama Asfáltica foi tornada pública no dia 9 de julho, quando agentes federais fecharam cerco ao que apontam ser o maior esquema fraudulento já organizado em Mato Grosso do Sul. Conforme sugerem as investigações, um cartel de empreiteiras, comandado pela Proteco, teria sido formado para controlar as principais obras públicas no âmbito do governo estadual e da Prefeitura de Campo Grande, com superfaturamento em projetos e altas somas desviadas, além de exercer forte influência no cenário político.
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