Com ajuda do governo, ‘bloquinho’ nasce para enfraquecer PMDB

Bloco das menores bancadas foi formalizado nesta quarta-feira (11)

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Bloco das menores bancadas foi formalizado nesta quarta-feira (11)

Os dez deputados estaduais dos seis partidos com menores bancadas da Assembleia Legislativa formalizaram, nesta quarta-feira (11), a formação de um bloco de atuação na casa. O ‘bloquinho’ teve a ajuda oficial de emissários do governo estadual para ser formado.

A liderança ficou com Paulo Corrêa (PR); o vice-líder é George Takimoto (PDT). Para ter as dez assinaturas, o líder precisou pedir ajuda do Executivo e, ainda, foi elaborado documento posicionando o bloco como de fortalecimento dos partidos, ou seja, não oficialmente da base governista.

Esta alteração foi uma exigência de Grazielle Machado (PR). Segundo Corrêa, “de fato, o bloco é para os partidos criarem força”.

Ao mesmo tempo, o ‘bloquinho’ tira força da maior bancada da casa e ajuda o governo do Estado. “Do jeito que estava, o PMDB ia mandar”, resume o líder do novo grupo.

Ou seja, o ‘bloquinho’, agora, terá direito a duas vagas nas comissões da casa, tirando um dos postos até então do PMDB. Barbosinha (PSB) e Lídio Lopes (PEN) serão os indicados para a mais importante delas, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por exemplo.

Corrêa confirmou que o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, teve de ir até a Assembleia para ajudar a convencer os deputados a assinarem a formação do ‘bloquinho’. Segundo o deputado, foi uma manobra feita a pedido dos próprios parlamentares.

Uma reunião ainda nesta manhã deve selar as demais posições do bloco nas comissões permanentes. O ‘bloquinho’ é formado por Paulo Corrêa e Grazielle Machado (PR), George Takimoto, Felipe Orro e Beto Pereira (PDT), Mara Caseiro e Marcio Fernandes (PTdoB), Lídio Lopes (PEN), Barbosinha (PSB) e Zé Teixeira (DEM).

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