Coffee Break: deputado confirma que ligação gravada motivou depoimento

Deputado recebeu intimação na Assembleia Legislativa

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Deputado recebeu intimação na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Cabo Almi (PT) está na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), para prestar depoimento ao promotor Marcos Alex Vera. O parlamentar chegou ao local por volta das 15h20 e comentou com jornalistas que ainda não sabia se foi ao local na condição de investigado ou de testemunha.

No entanto, o petista diz acreditar que a convocação dele deve-se a à uma ligação recebida em seu celular, do ex-diretor do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informática), Fábio Portela. Este, por sua vez, é ligado ao empresário João Baird, um dos principais alvos do Gaeco e da Polícia Federal.

“Esse cidadão me ligou e me perguntou se não teria como o vereador Ayrton Araújo votar a favor da cassação do Bernal. Ele não me ofereceu nada, queria apenas ver essa possibilidade, mas eu disse que não, pois éramos um grupo fechado e que votei nele [Bernal] no primeiro turno”, comentou Almi. Além do relato, o deputado afirma não conhecer Portela.

Apesar de à época o vereador ter votado contra a cassação de Alcides Bernal (PP), o promotor também colheu depoimentos do parlamentar. Ayrton Araújo foi ouvido momentos antes de Almi chegar ao local.

Na saída, Araújo disse à imprensa que foi questionado apenas sobre uma gravação. Perguntado se sabia de tal diálogo entre o deputado e Portela, o petista respondeu que, além de não conhecer Fábio Portela, nunca soube a respeito do telefone recebido pelo correligionário.

“Não soube deste telefonema e nem conheço este Fábio Portela”, pontuou.

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