Os tanques já têm dois equipamentos de aquecimento e mais três foram comprados

O diretor de licenciamento do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Ricardo Éboli, confirmou a compra de mais três bombas de aquecimento que serão destinadas aos tanques que comportam os peixes do vivos. Atualmente apenas dois dão conta das espécies armazenadas, mas com chegada do inverno foi necessário reforço. Estima-se que 13 mil animais estejam vivos, mas somente novo relatório do instituto confirmará o número. 

No início da semana, durante visita aos tanques, os técnicos afirmaram que a principal causa de mortandade dos peixes é a mudança de temperatura da água. Inicialmente o projeto duraria apenas oito meses, tendo começado em agosto do ano passado, mas com o atraso na entrega das obras eles terão que ficar armazenados até a inauguração do Aquário, prevista para o ano que vem, sem data fixada.

“Então a estrutura não estava pronta para receber o frio. Estamos correndo contra o tempo para solucionar tudo e as bombas chegarão nos próximos dias. As duas que estão aqui foram suficientes para a mudança climática que ocorreu de ontem para hoje”, explicou Ricardo que esteve no final da manhã no local. O contrato com a empresa que era responsável pela conservação dos peixes, Anambi, acabou e não foi renovado.

Agora o Imasul reformulará o projeto já adaptado ao longo prazo que os animais ficarão nos tanques. “Estamos contornando a situação. Tenho certeza de que o novo projeto abrirá portas para muitas políticas públicas, servirá de exemplo”, garantiu o diretor. Relatório feito pela Anambi e divulgado no mês passado apontou morte de mais de 10 mil peixes. O diretor da empresa, Geraldo Augusto, retificou a informação alegando que cerca de seis mil morreram.