Chefe sai de cena, mas andrezistas conseguem boas acomodações no poder
Ex-secretários de Puccinelli foram nomeados para cargos com altos salários
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Ex-secretários de Puccinelli foram nomeados para cargos com altos salários
Seja em Brasília (DF) ou em Mato Grosso do Sul, aos poucos, alguns dos principais quadros ligados ao ex-governador André Puccinelli (PMDB) estão sendo acomodados graças à influência do chefe. Para todos, cargos importantes vêm acompanhados de altos salários.
Alguns nomes continuam no governo. É o caso do secretário de Fazenda na gestão Puccinelli, Jader Rieffe, que, apesar de perder a titularidade para Márcio Monteiro, continua com cargo de direção na mesma pasta, e de Youssif Domingos, mantido na chefia da Agepan, a agência estadual de regulação.
Já o TCE (Tribunal de Contas do Estado), entre as quais está a missão de fiscalizar o uso de dinheiro público pelo próprio governo, incluindo a gestão de Puccinelli, abriga quatro ex-secretários do peemedebista. Foram nomeados para cargos na corte fiscal Carlos Roberto de Marchi, ex-chefe da Casa Civil; André Luiz Cance, ex-adjunto da Fazenda; Thie Iguchi dos Santos, ex-secretária de Administração, e Carlos Alberto Menezes, que chefiou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Esse quarteto foi nomeado por outro ex-secretário do peemedebista, Osmar Jeronymo, que ganhou o cargo de conselheiro do TCE por indicação de Puccinelli. Para eles, salários na faixa dos R$ 15 mil – exceto para o chefe deles, cujos vencimentos foram reajustados, este ano, para R$ 33,7 mil.
Em Brasília, até o momento, foram mandados dois ‘andrezistas’. Edson Giroto, secretário de Obras de Puccinelli, será o segundo chefe na hierarquia do Ministério dos Transportes, enquanto Tania Garib, que era da Assistência Social em MS, foi nomeada para a Secretaria Nacional de Mobilização e Integração Social, no Ministério da Agricultura e Pecuária.
Ela, inclusive, fez questão de postar no Facebook que, agora, “estará contribuindo com o Brasil”. Ressaltou ter sido convidada pela chefe do Mapa, Kátia Abreu, “com o apoio do senador Moka”, agradecendo também Puccinelli: “trabalhar com este grande prefeito e governador nos permitirá agora servir ao Brasil”.
Fora a acomodação dos andrezistas, boa parte do bolo de cargos federais em Mato Grosso do Sul, por exemplo, ainda não foi loteado pelos partidos que ajudaram Dilma Rousseff (PT) a se reeleger. Por esta premissa, é possível afirmar que mais acomodações políticas, em cargos públicos com altos salários e incluindo o pessoal do PMDB, ocorrerão em breve.
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