Chamado de centralizador, Bernal volta a se desentender com aliados

Depois do PSDB, é a vez do PT iniciar crise

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Depois do PSDB, é a vez do PT iniciar crise

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), está repetindo a situação da primeira vez que assumiu a Prefeitura, quando se desentendeu com aliados e não conseguiu passar de 10 vereadores na base de sustentação.

Na primeira oportunidade ele se desentendeu com o PSDB de Reinaldo Azambuja e depois acabou sendo cassado. Agora, o prefeito não conseguiu se entender com o PT, que anunciou independência a gestão dele em Campo Grande.

O motivo para a discórdia ainda não está bem claro, mas a falta de autonomia em secretarias e a eleição de 2016 seriam um dos motivos que fizeram a aliança terminar. O prefeito tem nomeado secretários como interinos, o que teria desagradado o diretório petista.

“Não pode ter centralização de novo. Tudo depende do Bernal. Precisa escolher nomes e fazer efetivamente as nomeações. Não precisa ser do PT. Precisa dar autonomia para os secretários. Nós não temos quatro anos de gestão. Temos pouco tempo”, reclamou Alex do PT.

Sem o PT, Bernal volta a ter problemas com governabilidade na Câmara. Ele agora tem menos vereadores na base do que em 2013, quando não conseguiu 10 dos 29 votos para evitar uma cassação. Ele agora tem como base os vereadores Cazuza (PP), Luiza Ribeiro (PPS), Eduardo Cury (PtdoB), Betinho (PRB) e José Chadid.

 

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições
lula