Capital não é terra da impunidade, diz prefeito sobre operações

Bernal diz que operações ‘terão outros desdobramentos’

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Bernal diz que operações ‘terão outros desdobramentos’

Enquanto cumprimentava funcionários e pacientes no CRS (Centro Regional de Saúde) do Tiradentes, na manhã deste sábado (29), o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), mostrava confiança no resultado de operações como a Coffee Break e a Lama Asfáltica. Segundo ele, “coisas que vão acontecer” mostrará não haver impunidade.

As investigações recentes, envolvendo o campo político e da gestão pública em Campo Grande, colaboraram para o retorno de Bernal ao cargo, quase um ano e meio depois de ter sido cassado pela Câmara Municipal. O sucessor dele, Gilmar Olarte (PP), também foi afastado em decorrência de ordem judicial durante a Coffee Break.

“Coisas que vão acontecer em breve vão mostrar que Campo Grande não é terra de impunidade e que o dinheiro público merece ser respeitado”, disse Bernal no Tiradentes. Uma das operações, a Adna, já resultou em ação na qual Olarte é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Na visão de Bernal, “essas operações são muito importantes e complexas”. “Acredito que elas não se encerram agora, com certeza terão outros desdobramentos”, analisa o prefeito.

Tão logo o TJ (Tribunal de Justiça) decidiu reconduzi-lo ao cargo, na terça-feira (25), Bernal também destacou os trabalhos de investigação. “Sempre disse que acreditava nas instituições”, falou minutos após a decisão favorável a ele.

O próprio Bernal é alvo de ações do MPE (Ministério Público Estadual). Uma delas pede R$ 540 mil que teriam sido gastos de forma irregular na compra de combustíveis, durante os primeiros meses do mandato dele, em 2013.

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