Câmara pediu relatório sobre Coffe Break depois de ter se tornado sigiloso, diz MPE

Sem documentos, vereadores arquivaram apuração

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Sem documentos, vereadores arquivaram apuração

O relatório final da Operação Coffee Break, conduzido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), não foi entregue aos vereadores, pois o documento já estava em sigilo, segundo afirmou, nesta segunda-feira (28), o procurador-geral em exercício do MPE (Ministério Público Estadual), Paulo Cezar Passos.

No âmbito do legislativo, foi criada uma Comissão de Ética para investigar os vereadores envolvidos da Operação, que apura se houve esquema para cassação do mandato do prefeito, Alcides Bernal (PP).

No entanto, a investigação da Câmara foi arquivada na semana passada, uma vez que os parlamentares atribuíam o andamento da apuração com o documento final do Gaeco, que não chegou.

Segundo Passos, o pedido dos vereadores foi feito depois que o relatório já estava em sigilo. “É uma questão interna deles, não me manifesto sobre o conteúdo da investigação deles, mas sobre o relatório, eles pediram depois de ter sido decretado o sigilo”, disse.

Nesta segunda-feira (28), o MPE promoveu uma coletiva para explicar a saída do coordenador do Gaeco, promotor Marcos Alex Vera. Após rumores publicados nesta semana, a saída foi confirmada, mas só será efetivada depois que a análise do relatório da Coffee Break for finalizado e eventualmente entregue à Justiça.

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