Audiência está marcada para 27 de novembro

O prefeito de , Alcides Bernal (PP), garante que não só irá ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) no dia 27 de novembro, como contribuirá com informações importantes ao processo que tem como réus o chefe do Executivo afastado, Gilmar Olarte (PP), bem como Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano, todos acusados de corrupção passiva.

“Olarte realmente é um caso de polícia, de Justiça, de presídio, eu estou convicto de que tenho muitas informações importantes e tenho certeza de que o judiciário irá agir com Justiça”, disse ao Jornal Midiamax. Embora acredite que o ‘adversário' tentou constranger o TJ, arrolando inúmeras testemunhas, o radialista avalia que será a oportunidade de todos darem suas versões.

“Acho que ele tentou com isso criar situação constrangedora para Judiciário e todos aqueles que ele arrolou, mas acho isso muito bom porque é a oportunidade que cada uma das pessoas arroladas ter apresentar o fato que realmente ocorreu”, concluiu.

Além dos réus, outras 28 pessoas prestarão depoimentos. O desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, autorizou intimação do ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PTB), do ex-governador André Puccinelli (PMDB), da vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e do presidente da Câmara, afastado do cargo por ordem judicial, Mario Cesar (PMDB). Todos foram chamados como testemunhas na .

Olarte havia pedido para que o processo migrasse da Seção Criminal ao Órgão Especial alegando inconstitucionalidade, e a resposta do desembargador foi negativa, determinando o seguimento da ação, com a marcação da audiência. Os depoimentos estão previstos para as 9h do dia 27 de novembro e, nos mandados de intimação, Bonassini alerta que, caso a pessoa não compareça e não apresenta justificativa, poderá ser conduzida por forças policiais.

O prefeito afastado é alvo dessa ação desde novembro do ano passado, embora a investigações tenham começado em 2013. O prefeito afastado chegou a ficar preso, na semana passada, por 5 dias, em razão de outra operação do Gaeco, a Coffe Break, que investiga um esquema financiado pelo empresário João Amorim para cassar Bernal, que retornou ao cargo após Olarte ser afastado pela Justiça no dia 25 de agosto.