Governador sinalizou que vai desistir do processo no STJ para finalizar a questão

Depois da guerra judicial que virou a indicação do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) à vaga do conselheiro José Ricardo Cabral, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não deu garantias de que vai manter a indicação do antecessor, André Puccinelli (PMDB).

“Se a indicação dele estiver legal, ele vai ser o indicado natural”, afirmou Azambuja na manhã desta segunda-feira (5). Em todo o caso, o novo governador vai aguardar a decisão da Justiça. “Vamos aguardar”, resumiu.

A guerra judicial começou quando Puccinelli despachou a aposentadoria antecipada de Cabral quando deveria ter sido assinada pelo então presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Ronaldo Chadid que estava viajando quando tudo aconteceu. O ex-governador fez a indicação e a Assembleia Legislativa aprovou o nome de Arroyo.

Depois disso o TCE determinou o retorno do conselheiro que se negou a cumprir a decisão do tribunal pleno. A instituição conseguiu anular na Justiça a aposentadoria de Cabral e, consequentemente, a nomeação de Arroyo.

O governo do Estado recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a liminar do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).