Atraso em notificações adia depoimentos de vereadores
Depoimentos estavam previstos para o início desta semana
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Depoimentos estavam previstos para o início desta semana
Por conta de uma solenidade em que o promotor Marcos Alex será homenageado, as oitivas da Operação Coffee Break serão retomadas somente na tarde desta quarta-feira (2). Além disso, segundo informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), algumas notificações não foram feitas a tempo de colher depoimentos no início desta semana ,como era previsto. Os nomes chamados não foram revelados.
Marcos Alex será homenageado amanhã pela manhã durante solenidade em alusão ao aniversário de 180 da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. No último dia 25, nove vereadores, um ex-legislador e três empresários foram ouvidos. A operação é uma ramificação da Lama Asfáltica e investiga possível esquema de compra de votos para cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março do ano passado.
O então chefe do Executivo, Gilmar Olarte (PP), foi afastado do cargo e, por decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), também no dia 25 de agosto, Bernal foi reconduzido ao cargo.
Na ocasião foram ouvidos os vereadores Paulo Siufi (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Chocolate (PP), Edil Albuquerque (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB), Jamal, Carlão (PSB) e o presidente afastado da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB).
Além deles, o ex-vereador Alceu Bueno, afastado do cargo após ser réu em processo que envolve exploração sexual de adolescentes. Ele foi flagrado, por gravações armadas pelas adolescentes, mantendo relações sexuais em troca de dinheiro. Os empresários João Amorim, proprietário da Proteco Construções e João Baird, proprietário da Itel Informática prestaram depoimento e são alvos da Lama Asfáltica.
Juntos eles dividem contratos milionários com a administração pública e um jatinho particular, que transporta políticos. Fábio Portela Machinsky, diretor de administração e finanças do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação), que seria empresário ligado a Baird, está entre os depoentes. Os celulares de todos eles foram apreendidos e estão com o Gaeco até hoje.
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