Empresário deixou prisão no fim da noite de sexta, acompanhado do advogado

O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos permaneceu cerca de 34 horas no Garras, de onde saiu por volta das 23h30 desta sexta-feira (2) acompanhado apenas do advogado.

Investigado por envolvimento em suposto equema de compra de votos para cassar o mandato do prefeito, Alcides Bernal (PP), em março de 2014, João Amorim conseguiu habeas corpus às 19h32 de sexta-feira no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O pedido havia sido impetrado no mesmo dia, pela manhã.

João Amorim teve pedido de prisão temporária solicitado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate so Crime Organizado) responsável pela Operação Coffee Break, que investiga esquema de compra de votos que resultou na cassação de Bernal. Na quarta-feira (30), o desembargador Luiz Claudio Bonassini  acatou pedido e autorizou prisão. A informação vazou para imprnesa e foi publicada na mesma noite. O Gaeco investiga se houve falha interna que tenha possibilitado vazamento das informações.

Embora tenha sido notificado oficalmente pelo Tribunal de Justiça, na sexta-feira (2), sobre prisão de Amorim, o Gaeco havia pré-agendado depoimento do empresário para segunda-feira (5), que seria último dia da prisão temporária, caso não houvesse pedido de prorrogação.