Após acordo na Mesa, começa disputa por comissão mais importante da Assembleia

PMDB e grupo de Azambuja podem brigar pela comissão mais importante

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PMDB e grupo de Azambuja podem brigar pela comissão mais importante

Os deputados fizeram acordo e devem eleger o deputado Junior Mochi (PMDB) para a presidência da Assembleia Legislativa neste domingo (1º). Porém, após momento de harmonia com presidente de consenso, deputados podem abrir guerra por vagas na comissão mais importante da Casa, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com seis deputados, o PMDB tem direito a duas das cinco vagas na comissão. Outras duas ficam com PT e PSDB, que têm a segunda maior bancada. A quinta vaga será por meio de indicação dos demais partidos, que elegeram menos de quatro deputados.

A princípio, a situação parece tranquila. Porém, nos bastidores, já há deputados querendo tirar do PMDB o poder de indicar dois integrantes para a CCJ. O quarteto do PSDB estuda montar um bloco, seja com PR ou PDT, para ficar com oito deputados na Casa, o que garantiria a indicação de dois membros, mas peemedebistas estão de olho nesta operação e avisam que não vão perder a vaga.

O líder do PMDB na Assembleia, deputado Eduardo Rocha, já informou que brigará pela vaga. “Se montarem bloco, também montaremos. Nós não vamos perder esta vaga”, afirmou o deputado, justificando que o PMDB tem direito por ter eleito o maior número de deputados.

A Assembleia Legislativa tem 15 comissões, mas a CCJ é a mais importante porque é responsável por deixar seguir ou arquivar projetos de deputados ou do Governo do Estado. Geralmente a indicação ao cargo provoca briga até dentro dos partidos. No PMDB, por exemplo, Maurício Picarelli e Renato Câmara estão de olho nas vagas, que também despertam interesse de Marquinhos Trad.  

 

 

 

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Agência Brasil
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