Amorim e Elza saem em silêncio após rápido depoimento

Os dois ficaram menos de uma hora no MPE

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Os dois ficaram menos de uma hora no MPE

Assim como entraram, o empresário João Amorim, proprietário da Proteco Engenharia e sua secretária, Elza Araújo, saíram do MPE (Ministério Público Estadual) em silêncio após menos de uma hora de depoimento ao promotores de Justiça que coordenam força-tarefa para Operação Lama Asfáltica. O advogado Benedicto Figueiredo os acompanhou e também se limitou a dizer que “tudo corre sob segredo de Justiça”.

Os dois depoentes estão na lista de presos no último dia 10, Elza, porém, ficou em regime domiciliar por estar em gravidez de risco. Os mandados são resultado de investigação que apura prejuízo de quase R$ 3 milhões aos cofres públicos devido a obra pagas e não executada em rodovias estaduais. Na sexta-feira (13) o juiz Carlos Alberto Garcete decretou mais cinco dias de prisão.

Desta vez desta vez envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a Proteco tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171. No sábado (14), porém, todos foram libertados por força de habeas corpus.

O ex-secretário e ex-deputado federal Edson Giroto (PR), chegou ao MPE no início da tarde e ainda não saiu. Antes de depor ele disse que foi preso por questões políticas e iria usar tal afirmação para se defender das acusações. Seu advogado, Valeriano Fontoura, alegou que as provas citadas nos autos são “frágeis” e criticou o atual secretário Estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, responsável pela denúncia.

O engenheiro e ex-integrante da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) na gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), Donizete Rodrigues também já deixou o MPE.

Veterano – A prisão não foi novidade para Amorim que no mês passado passou noite na cadeia por conta da Operação Coffee Break que investiga possível compra de votos de vereadores para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

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