Ameaça de protesto faz PT questionar visita da presidente Dilma ao Estado
PT garante que presidente virá, mesmo que seja recebida com protesto
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PT garante que presidente virá, mesmo que seja recebida com protesto
A cúpula do PT (Partido dos Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul fez uma reunião no fim de semana para discutir a visita da presidente da República, Dilma Rousseff, ao Estado, prevista para esta terça-feira (3), para inauguração da Casa da Mulher Brasileira.
Os petistas estavam preocupados com a manifestação programada para acontecer durante a inauguração. O deputado Pedro Kemp (PT) confirmou que a executiva do partido discutiu a possibilidade de protesto, mas afirmou que a presidente cumprirá a agenda.
“Ela quer vir. O projeto é prioritário para o governo. Ela mesmo confirmou a presença”, declarou o parlamentar, durante a abertura dos trabalhos de 2015 na Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (2).
O deputado Amarildo Cruz (PT) também confirmou a discussão, mas disse que não chegou a ponto de cogitar o cancelamento da visita. O deputado ressaltou que o partido sempre teve como marca os protestos e não poderia agora ser contra manifestações.
Petistas aproveitaram a visita da ministra da Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher, Eleonora Menicucci, semana passada, a Campo Grande, para conversar com a equipe de segurança federal e definir detalhes da agenda. Nesta discussão chegou a ser questionado sobre eventual cancelamento da agenda, diante da ameaça de protesto.
A visita de Dilma é aguardada há vários meses, inclusive durante a campanha pela reeleição. Ela não veio a Mato Grosso do Sul nem no primeiro e nem no segundo turno, mesmo tendo Delcídio do Amaral (PT) na disputa pelo governo.
Protesto
Um grupo organizado pelo Facebook promete manifestação durante visita da presidente, com esperança de serem pelo menos ouvidos. O idealizador do protesto, Vinicius Siqueira, de 38 anos, afirma que será um ato pacífico e o foco é a reforma tributária e a desoneração fiscal.
“Nossa carga tributária é muito alta. Pagamos uma alíquota de 40% e, de acordo com algumas medidas que serão tomadas pela presidente, esta alíquota deve ultrapassar os 40%. O nosso intuito não é criticar governo A, B ou C, mas discutir o sistema tributário do nosso País. Enquanto houver estas discussões partidárias, o país não vai crescer”, justificou.
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