Pecuarista de MS, amigo do ex-presidente Lula, foi preso em Brasília

A Operação Passe Livre, 21ª fase da cumpriu além do mandado de prisão preventiva do pecuarista José Carlos Bumlai, 25 mandados de busca e apreensão e outros seis de condução coercitiva. A Polícia Federal cumpre os mandados desde a madrugada desta terça-feira (24) em São Paulo (SP), Lins(SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), (MS), Dourados (MS) e Brasília(DF).

As investigações desta etapa, segundo a PF, partem de apuração das circunstâncias de contratação de navio sonda pela Petrobras com ‘indícios de fraude no procedimento licitatório'. O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, foi preso preventivamente em em um hotel de Brasília.

O pecuarista será levado para a Superintendência da PF, em Curitiba. Ele deporia nesta terça na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do BNDES, na Câmara, que investiga operações envolvendo o banco, por isso viajou a Brasília. Ele havia sido convocado para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de tráfico de influência e favorecimento em contratos firmados pelo BNDES.

Consta que em delação, o lobista Fernando Baiano, afirmou que repassou R$ 2 milhões a Bumlai, referente a uma comissão a que o pecuarista teria direito por supostamente pedir a intermediação de Lula em uma negociação para um contrato e que Bumlai afirmou a ele que o dinheiro seria usado para pagar uma dívida imobiliária de uma nora de Lula.